segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Biografia de Mazzaropi

Filho de Bernardo Mazzaroppi, imigrante italiano e Clara Ferreira, portuguesa, com apenas dois anos de idade sua família muda-se para Taubaté, no interior de São Paulo. O pequeno Amácio passa longas temporadas no município vizinho de Tremembé, na casa do avô materno, o português João José Ferreira, exímio tocador de viola e dançarino de cana verde. Seu avô também era animador das festas do bairro onde morava, às quais levava seus netos que, já desde cedo, entram em contato com a vida cultural do caipira, que tanto inspirou Mazzaropi.

Em 1919, sua família volta à capital e Mazzaropi ingressa no curso primário do Colégio Amadeu Amaral, no bairro do Belém. Bom aluno, era reconhecido por sua facilidade em decorar poesias e declamá-las, tornando-se o centro das atenções nas festas escolares. Em 1922 morre o avô paterno e a família muda-se novamente para Taubaté, onde abrem um pequeno bar. Mazzaropi continua a interpretar tipos nas atividades escolares e começa a frequentar o mundo circense. Preocupados com o envolvimento do filho com o circo, os pais mandam Amácio aos cuidados do tio Domenico Mazzaroppi em Curitiba, onde trabalha na loja de tecidos da família.
Já com quatorze anos, regressa à capital paulista ainda com o sonho de participar em espetáculos de circo e, finalmente, entra na caravana do Circo La Paz. Nos intervalos do número do faquir, Mazzaropi conta anedotas e causos, ganhando uma pequena gratificação. Sem poder se manter sozinho, em 1929 Mazzaropi volta a Taubaté com os pais, onde começa a trabalhar como tecelão, mas não consegue se manter longe dos palcos e atua numa escola do bairro.
O teatro, o rádio e a televisão
Com a Revolução Constitucionalista de 1932 segue-se uma grande agitação cultural e Mazzaropi estreia em sua primeira peça de teatro, chamada A herança do Padre João. Já em 1935, consegue convencer seus pais a seguir turnê com sua companhia e a atuarem como atores. Até 1945, a Troupe Mazzoropi percorre muitos municípios do interior de São Paulo, mas não há dinheiro para melhorar a estrutura da companhia.
Com a morte da avó materna, Dona Maria Pita Ferreira, Mazzaropi recebe uma herança suficiente para comprar um telhado de zinco para seu pavilhão, podendo assim estrear na capital, com atuações elogiadas por jornais paulistanos. Depois, parte com a companhia em turnê pelo Vale do Paraíba. A grave situação de saúde de seu pai complica a situação financeira da companhia de teatro e, em 8 de novembro de 1944, falece Bernardo Mazzaroppi.
Dias após a morte de seu pai, estreia no Teatro Oberdan ao lado de Nino Nello, sendo ator e diretor da peça Filho de sapateiro, sapateiro deve ser, acolhida com entusiasmo pelo público.
Em 1946, convidado por Dermival Costa Lima da Rádio Tupi, estreia o programa dominical Rancho Alegre, encenado ao vivo no auditório da rádio no bairro do Sumaré e dirigido por Cassiano Gabus Mendes. Em 1950, este mesmo programa estreou na TV Tupi, mas agora contava com a coadjuvação dos atores João Restiffe e Geny Prado.
O cinema
Convidado por Abílio Pereira de Almeida e Franco Zampari, Mazzaropi estreia seu primeiro filme, intitulado Sai da Frente, em 1952, rodado pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde filmaria mais duas películas. Com as dificuldades financeiras da Vera Cruz, Mazzaropi faz, até 1958, mais cinco filmes por diversas produtoras.
Naquele mesmo ano, vende sua casa e cria a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi). O primeiro filme da nova produtora é Chofer de Praça, que agora passa não só a produzir, mas distribuir as películas em todo o Brasil. Em 1959 é convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o famoso Boni, na época da TV Excelsior de São Paulo, a fazer um programa de variedades que fica no ar até 1962. Neste mesmo ano começa a produzir um de seus filmes mais famosos, o Jeca Tatu, que vai aos cinemas no ano seguinte.
Em 1961, Mazzaropi adquire uma fazenda onde inicia a construção de seu primeiro estúdio de gravação, que produzirá seu primeiro filme em cores, Tristeza do Jeca, que também será o primeiro filme veiculado na televisão pela Excelsior e a ganhar prêmios para melhor ator coadjuvante, Genésio Arruda, e melhor canção.
Cinco anos mais tarde, lança o filme O Corintiano, recorde de bilheteria do cinema nacional. Em 1972 é recebido pelo então presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, ao qual pede mais apoio ao cinema brasileiro. Em 1974, roda Portugal, minha saudade, com cenas gravadas no Brasil e em Portugal.
No ano seguinte, começa a construir em Taubaté um grande estúdio cinematográfico, oficina de cenografia e um hotel para os atores e técnicos. A partir de então produz e distribui mais cinco filmes até 1979.
Seu 33º filme, Maria Tomba Homem, nunca seria terminado. Depois de 26 dias internado, Mazzaropi morre vítima de um câncer na medula óssea aos 69 anos de idade no hospital Albert Einstein de São Paulo. É enterrado na cidade de Pindamonhangaba, no mesmo cemitério onde seu pai já repousava. Nunca se casou, mas deixou um filho adotivo, Péricles Mazzaropi.
Em 1994 é inaugurado o Museu Mazzaropi, localizado na mesma propriedade dos antigos estúdios, recolhendo a história da carreira de um dos maiores nomes do cinema, do teatro e da televisão brasileiros. Foi somente na década de 90 que a cultura brasileira começou a ver de uma outra óptica a obra de Mazzaropi, que durante sua vida sempre foi duramente atacado (ou ignorado) pela crítica e pela intelectualidade

domingo, 18 de julho de 2010

Casa Ecologicamente Correta

“Construções bioclimáticas, arquitetura sustentável, ecovilas, green buildings, bioconstrução, permacultura, construção ecológica e empreendimentos verdes são temas bastante discutidos hoje. Com a preocupação cada vez maior com as questões ambientais, parecem ter sido inventados há pouco tempo, porém, muito do que permeia tais conceitos vem sendo utilizado pelo ser humano desde os primórdios.”

Percebi que muita gente procura sobre Casa Ecológica/Sustentável e resolvi fazer uma segunda coletânea de sites e informações. Veja a primeira publicada em 9/fevereiro.

Diretrizes para uma construção sustentável (hsw):

» Pensar em longo prazo o planejamento da obra
» Eficiência energética
» Uso adequado da água e reaproveitamento
» Uso de técnicas passivas das condições e dos recursos naturais
» Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas
» Gestão dos resíduos sólidos. Reciclar, reutilizar e reduzir
» Conforto e qualidade interna dos ambientes
» Permeabilidade do solo
» Integrar transporte de massa e/ou alternativos ao contexto do projeto.

Dicas da Arquitetura Bioclimática de acordo com o clima (hsw):

Gostou das dicas acima? Tem um livro chamado “Manual do Arquiteto Descalço” que fala sobre a arquitetura bioclimática, abordando técnicas de construção simples.

Para quem gosta de arquitetura e construção, vai adorar esse livro, todo ilustrado com figuras simples, mas inteligentes. O livro fala de clima, materiais, obras, energia, água e saneamento. Veja o índice do livro!

Você aprende a projetar, projetar com maquetes, fazer um aquecedor solar de água, um teto coletor, um fogão solar, purificar a água do rio, fazer um filtro, construir um sistema de saneamento, um biodigestor, o melhor tipo de construção pro clima da sua região, o ângulo de inclinação do telhado pra coletores solares… e várias outras técnicas simples de fazer, porém eficazes.

Aconselho quem se interessou pelo tema, a comprar o livro. O desenho ao lado, está na página 44, ilustrando as idéias de uma construção sustentável: aproveitar a água da chuva, utilizar a luz solar, reciclar os dejetos, e integrar o piso com o ambiente natural..

Algumas Eco-Técnicas:

CASCAJES

São tetos feitos de painéis abobadados com uma largura de 50 cm e podem cobrir um vão de até 4 metros. Alem de ser pré-fabricado, este sistema de ferrocimento tem a vantagem de economizar material básico, cimento, pois os painéis são muito finos, com um pouco mais de 1 cm de espessura, engrossando até uns 3 cm nos cantos. As cascajes podem ser usadas tanto como tetos ou como lajes para poder fazer a casa em vários estágios depois. Neste caso o teto vira laje sem mexer com a estrutura, só precisa nivelar os vales entre as curvas.
 CASA PRÉ-MOLDADA

É uma casa construída com todos os elementos pré-moldados, utilizando-se a técnica do plasto com exceção das paredes que são construídas de forma tradicional, ou seja, de pau-a-pique ou tijolos.
CAIXA D’ÁGUA

Pode ser construída com a técnica dos plastos. Sendo assim, sua resistência e durabilidade estão relacionadas com a configuração, ou seja, com a forma que as placas de cimento serão montadas.
PLASTO

É uma técnica que substitui a argamassa armada – também conhecida como ferrocimento – pois utiliza na sua produção tela de fachada no lugar da tela de galinheiro, construindo finas placas pré-moldadas (12mm de espessura). Com essas placas são montadas caixas d’água, escadas, filtros, móveis e lajes.
BASON

E um sanitário seco que substitui o tradicional vaso sanitário, onde inclusive deve-se jogar os restos orgânicos domésticos. Todo esse material sofre o processo biológico da compostagem aeróbica e se transforma em adubo.
FILTRO BIOLÓGICO

Tem por finalidade filtrar a água da chuvas, nascentes e açudes. A passagem lenta da água pela areia permite, após três dias, que se forme sobre a superfície de areia, uma camada de limo que fará a filtragem fina. Este limo é um eficiente filtro biológico que trabalha retendo e digerindo microorganismos nocivos por ventura existentes na água.
SILOS

São uma construção impermeável que tem por finalidade armazenar cereais. São construídos com argamassa e sacos de plástico, através de uma técnica chamada plasto, adquirindo a forma de uma bola de futebol. Os silos de plasto também podem ser usados como caixa de água e basta, para isso, reforçar a base com apoios feitos com tijolos. Pode-se armazenar assim uns dois mil litros.

(Retirado do site tibarose)

Outra indicação interessante, é a Coletânea Habitare. No site você pode baixar todos os capítulos. Os três volumes abaixo são bem interessantes:

Volume 3 – Normalização e Certificação na Construção Habitacional

Volume 4 – Utilização de Resíduos na Construção Habitacional

Volume 7 – Construção e meio ambiente

Legislação Ambiental

“A resolução 307 do Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente, em vigor a partir de janeiro de 2003, estabelece que o construtor é responsável pela implantação de programas de gerenciamento de resíduos da construção civil – o que envolve triagem, acondicionamento e disposição final qualificada, procedimentos que devem ser comprovados via documentação.

O objetivo é minimizar a disposição irregular desses resíduos em vias públicas, ou em outras áreas impróprias, e permitir o reaproveitamento ou a reciclagem do material.”

Leia mais sobre “Obra Limpa“

Sistemas e Materiais Ecológicos:

01- argamassas ecológicas;
02- blocos cerâmicos e blocos de concreto reciclado;
03- cal obtida sem emissão de gás carbônico;
04- cimentos fabricados com resíduos industriais;
05- colas de base d’água;
06- base vegetal e sem odor;
07- energia eólica;
08- energia solar;
09- mini-estações de tratamento e reúso de água e esgoto;
10- painéis divisórios reciclados e de resíduos vegetais;
11- paisagismo sustentável;
12- pisos ecológicos;
13- resinas ecológicas e à base de água;
14- sistemas de captação e aproveitamento de água de chuva;
15- sistemas para controle e gestão dos resíduos domésticos;
16- telhas e cumeeiras recicladas;
17- tijolos sustentáveis;
18- tintas atóxicas;
19- tubos e conexões de plástico atóxico ( sem PVC) e de plástico reciclado;
20- vernizes ecológicos.

Fabricação de Madeira Plástica

O que é?

O que chama-se de madeira plástica é um material composto produzido pela reciclagem de determinados polímeros (popularmente plásticos), com destaque para o polietileno de alta densidade (PEAD, que é o plástico do que se faz baldes ou garrafas de álcool para uso doméstico, por exemplo).

É considerado hoje um dos mais dinâmicos mercados e somente nos EUA seu valor é estimado em mais de 5 bilhões de dólares.[1][2][3]

Tais polímeros podem ser adicionados de outros materiais reciclados, que são chamados "cargas", como a serragem de madeira, o carbonato de cálcio, o caulim (um tipo de argila branca em pó), pigmentos que lhe confiram cor desejada e plastificantes, que são produtos químicos que conferem uma certa "plasticidade", como a flexibilidade adequada à perfuração, por exemplo. Desta maneira, pode-se definir a madeira plástica como um material "compósito", produzido pela mistura de dois ou mais materiais de natureza completamente diferente que lhe conferem propriedades e custos adequados.

São citadas ainda a composição com outros polímeros, como o poliestireno (PS), que embora relativamente incompatível com o polímero parafínico PEAD, é misturado a este por novas tecnologias[4], dando-lhe maior resistência à tração e mais rigidez, especialmente em peças de grandes comprimentos. Destaca-se o uso como material básico de polipropileno (PP), igualmente parafínico, e o acréscimo de outros polímeros, como o polietilenotereftalato (PET), a espuma vinílica acetinada (da matéria prima etilenovinyl acetato, EVA)[5], assim como o cloreto de polivinila (PVC).[6]

Sua origem

A madeira plástica nasce e desenvolve-se como produto que alia aproveitar um volume de polímeros recicláveis mas com determinado decaimento de suas qualidades originais (não permitindo a reconformação em objetos de mesma natureza dos originais) e a crescente preocupação com a responsabilidade ambiental. Dadas suas características mais fundamentais, é extremamente adequada a substituir a madeira em diversas de suas aplicações.

Quais suas propriedades e vantagens?

A madeira plástica apresenta determinadas vantagens em relação as propriedades da madeira e mesmo supera para determinadas aplicações as propriedades de diversos metais. Estas propriedades dependem da composição e do cargueamento.

A madeira plástica é resistente à corrosão, que afeta os metais, especialmente os derivados de ferro, como os aços.

Não absorve umidade, ao contrários das madeiras.

É resistente a diversos produtos químicos agressivos, como os ácidos e os álcalis (como a soda cáustica), assim como a muitos solventes tanto de uso doméstico quanto profissional, como o aguarrás. Tal característica permite sua limpeza com simples água e sabão ou qualquer detergente, tanto industrial quanto doméstico. Nesta característica, exatamente como qualquer "tábua de carne" ou como material médico-laboratorial, sua limpeza adequada pode até garantir uma significativa redução de microorganismos, ou mesmo a esterilização química, pois não possui porosidades que abriguem microorganismos e umidade.

Apresenta significativa resistência à exposição ao Sol.

Alta resistência superficial à chuva e umidade (contrariamente à madeira), permitindo ser enterrada, por exemplo, sem grandes cuidados com proteção.

Por ser exatamente um "plástico", possui as qualidades de conservação que são exatamente os problemas ecológicos dos plásticos, como a baixa degradabilidade pelas bactérias, mofos e fungos, insetos (como os cupins) e outros artrópodes. Também não é atacada por roedores e aves.

Ao contrário da madeira, não forma farpas pelo corte ou fratura, abrasão ou envelhecimento, não racha nem quando lhe são inseridas fixações, como pregos ou ainda cunhas, por exemplo, pois não apresenta a orientação de fibras que possui a madeira.

Possui maior agarre à fixações, tanto de pregos quanto de parafusos, e pela sua baixa absorção de umidade, não colabora para a oxidação destes, protegendo-os, exatamente porque nas interfaces com estes, comporta-se como um filme protetor plástico.

Possui estabilidade estrutural e química no tempo, não empenando-se (curva-se) pelo secamento ou envelhecimento.

Pode ser trabalhada, dentro de determinadas limitações como o aplainamento e a fresagem, com ferramentas idênticas às usadas para os trabalhos em madeira.

Sendo um material passível de ser pigmentado das mais diversas cores e com diversos tipos de pigmentos, como qualquer plástico, não necessita ser pintada (e inclusive, pode impedir a pintura trivial, como as pichações). Pode ser conformada em sua superfície com diversas texturas, como lisas ou rugosas, adequadas a diversas aplicações.

Visualmente, pode ganhar aspecto muito semelhante, e dependendo da pigmentação e textura, quase idêntico a madeira.

Aspectos de madeira plástica idênticos aos de madeira e exemplos de pigmentação (milesbradley.com)

Permite a substituição de diversas madeiras raras, como a maçaranduba ou itaúba, em muitas aplicações onde qualquer de suas propriedades, como a resistência à água, sejam desejadas.

Sua comercialização pode se dar aos mesmos moldes da madeira convencional, e ainda permitir formatos impensáveis para a madeira em determinadas dimensões, como perfis em L, U ou X, tubos arredondados ou quadrados, ou ainda formatos perfis e formatos sob encomenda, já com texturas específicas.

Perfis de madeira plástica similares aos de madeira (cltad.arts.ac.uk).

Perfis de madeira plástica praticamente impossíveis de serem obtidos com madeira

É de se observar que tanto na questão pintura (no caso da madeira plástica, pigmentação) quanto de textura, a manutenção da madeira plástica apresenta grandes vantagens, pois seu desgaste implica apenas em perda de volume, e não signifiativa perda de coloração, pois todo seu volume é pigmentado, e não apenas sua superfície. Já a manutenção da textura pode ser obtida com muito mais simples tratamento por calor, pois seu volume perdido não implica em modificação das características físicas do volume restante.

O que se pode fabricar com ela?

Um dos primeiros objetos em que se verifica o uso de madeira plástica como material alternativo de forma extensiva são os cabos de pincéis. Aqui já se verifica suas vantagens sobre a madeira, mostrando suas vantagens de não permitir a fixação de tintas comuns e a resistência aos solventes.

Suas maiores vantagens vão se expressar na produção de objetos externos (a céu aberto, por exemplo), expostos às intempéries, ou internos, quando expostos à umidade alta. Entre estes dois ambientes, destacamos:

Bancos de praça e de estações de transporte coletivo, móveis de jardim.

Banco de praça ou jardim em madeira plástica.

Instalações para coleta de lixo.

Cesto de lixo público em madeira plástica.

Cobertura de pontes e passarelas (e as próprias passarelas, dependendo das dimensões).

Uma passarela de jardim confeccionada em madeira plástica (images.asia.ru).

Escadas, corrimãos, guardas de sacadas, etc, ou qualquer construção diversas onde substitua adequadamente a madeira ou metal.


Decks de piscinas e de banheiros coletivos, como os de instalações esportivas.

Deck de piscina em madeira plástica (www.forplas.com.br).

Pallets para transporte e armazenamento de mercadorias, com a imensa vantagem de pelas suas características de evitarem pragas, dispensam fumigação, devido à contaminação por cupins, entrave nas atividades aduaneiras, como na exportação de peças industriais. São citados pelos fabricantes que já se beneficiam das propriedades da madeira plástica até a resistência a cargas de 1200 Kg em porta pallets.[5]

Estrados tanto para uso doméstico (em áreas de lavagem de roupas), industriais (industrias de produção de alimentos) como agropecuária (criações de animais, incluindo moluscos[5], tanto na sua alimentação, quanto limpeza quanto tratamento veterinário).

No segmento da indústria e comércio de pordutos alimentícios pode se destacar açougues, depósitos de bebidas, frigoríficos, mercados diversos e padarias. Nos comércios de grandes superfícies, como supermercados e atacados, permite a forração de câmara frigorífica. Nos serviços em grandes empresas, permite estrados em cozinhas industriais.[5]

Aplicações de madeira de grande volume e onde as propriedades de resistência à tração não sejam significativas, mas a resistência à compressão e uma certa elasticidade sejam desejáveis, como os dormentes de trens e metrôs. Os testes com dormentes em madeira plástica tem apresentado os mesmos parâmetros de dormentes de madeira[7] e sua vida útil pela própria resistência à umidade e decomposição é estimada em até 50 anos.[8]

Dormentes em madeira plástica (www.wisewood.com.br).

Estacas para tutoramento de plantios e jardinagem.[8]

Permite a fabricação de objetos onde é usual o ferro fundido como material, em aplicações urbanas e sanitárias, como tampas de instalações subterrâneas ("tampas de boeiros"), "bocas de lobo" de esgotos pluviais, reduzindo seu custo tanto de fabricação, quanto de manutenção e evitando o roubo para a refundição.
Pode ainda ser usado para móveis escolares, com vantagens para a prevenção do vandalismo e higiene.